Covilhã, o regresso*

Mudei de casa (ainda só vou na quarta...) e, desta vez, para além de uma amiga vou viver também com dois desconhecidos. Para juntar à "festa" da casa nova, decidi no final do último ano levar quase, quase tudo para a minha (verdadeira) casa. Resultado

-não tenho cá quase nada "essencial à vida" (leia-se edredon, almofadas, louça, roupa, comida...); trouxe roupa para 4 dias, um saco-cama, comprei uns enlatados, enfim, nem no 1º ano me senti tão... sei lá, nem consigo arranjar palavras!

-não sei o que é que posso usar, o que não posso, o que é de todos, o que não é (vá, servi-me de 3 pratos e de uns talheres, se algum dos meus novos colegas me estiver a ler que me perdoe, por favor)

-demorei 50 horas para descobrir como é que se ligava o gás e o esquentador (isto enquanto envergava o traje, que só tem umas 500 peças e vai até aos pés, num dia de 40º à sombra)

-para além da minha amiga, não sei quando é que os outros vêm para cá, mas de qualquer maneira ainda só devo ter imaginado 52729 vezes que haviam pessoas aqui (e sempre a ouvir sons, passos e chaves na porta, como qualquer pessoa de grande imaginação que se preze).

Pronto, acho que até ver estão feitas as queixas!

*ou melhor, o re-re-(...)-re-regresso